Além das constantes obras de desassoreamento realizadas em trechos urbanos do Rio Sorocaba, fundamentais para o controle e prevenção de cheias no munícipio, a Prefeitura de Sorocaba, sob a administração do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), atua para implantar mais três Reservatórios de Detenção de Cheias (RDCs) nos bairros Parque Vitória Régia, Jardim Maria do Carmo e Parque dos Italianos.
Atualmente, já existem outros três situados nos bairros Parque da Água Vermelha, Jardim Abaeté e Parque Campolim. Os RDCs Água Vermelha e Parque Campolim funcionam com um sistema de vertedouro, controlando apenas a vazão e o volume do lago. Já, os demais RDCs e as Estações Elevatórias de Águas Pluviais (EEAPs) utilizam um sistema de bombeamento e contenção física (diques e muretas) para isolar a água do rio, em caso de transbordamento.
As EEAPs estão localizadas ao longo das avenidas Dom Aguirre e Juvenal de Campos, Ponte Francisco Dell’Osso e Praça Lions. Essas estações são compostas por bombas, poços de sucção e painéis de acionamento. Estão instaladas estrategicamente nos pontos em que os alagamentos das pistas marginais ao Rio Sorocaba eram mais acentuados. A manutenção preventiva consiste na verificação dos sensores, motores e bombas que fazem o recalque da água que transborda do rio para uma caixa de captação.
O sistema funciona da seguinte maneira: quando o rio atinge o nível de inundação, uma válvula fecha automaticamente e impede que a água transborde para as pistas, direcionando-a para a estação elevatória, via tubulação, e recolocando-a de volta ao rio, mais à frente, por um conjunto de bombas. Em caso de queda de energia, geradores de energia elétrica entram em funcionamento automaticamente para garantir a operação das bombas.
“Essas tecnologias não só previnem danos materiais e econômicos, mas, principalmente, preservam a segurança e o bem-estar do povo sorocabano. Nós vamos continuar empenhados em investir nessas ações, reafirmando nosso compromisso com a proteção da nossa cidade contra eventos climáticos”, afirma o prefeito Rodrigo Manga.
A fim de manter o sistema preservado e em condições de funcionamento pleno, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Sorocaba concluiu, em maio, o desassoreamento da Bacia 2 do RDC do córrego Água Vermelha. As intervenções tiveram início em fevereiro, com previsão inicial até junho para conclusão, o que foi antecipado devido ao avanço dos trabalhos. Imediatamente, as máquinas se deslocaram para o RDC Jardim Abaeté, na região do Parque das Águas, onde os serviços do tipo prosseguem, também com o propósito de manter o sistema preservado e em condições de funcionamento pleno para comportar os períodos de chuvas intensas e o consequente aumento do nível do manancial. A previsão é de que os serviços no local sejam concluídos até o fim do junho, com a remoção de cerca de 5 mil metros cúbicos (350 caminhões) de resíduos.
Ao todo, foram removidos mais de 10 mil metros cúbicos (714 caminhões) de sedimentos dessa bacia do RDC Água Vermelha. A iniciativa foi executada por meio da utilização de duas escavadeiras hidráulicas, sendo uma delas do tipo anfíbio (flutuante), para retirada do material depositado no fundo do “piscinão”, depois transportado por caminhões até um aterro apropriado. Também foi feita a remoção de mato e de todo tipo de resíduo carregado em dias de chuva.
Ação ininterrupta
Atualmente, as intervenções de desassoreamento, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, tiveram início no ponto que fica nas proximidades do Terminal São Paulo e do Poupatempo. A expectativa é que sejam removidos aproximadamente 11 mil metros cúbicos de sedimentos do rio, no trecho entre o Terminal e a Ponte Pinheiros.
Os trabalhos são realizados por meio de escavadeira hidráulica. Esse equipamento chegou a Sorocaba no início de novembro de 2023 e, de lá para cá, já foram retirados cerca de 55 mil metros cúbicos (3.928 caminhões) de material. Os serviços ocorreram em quatro locais ao longo do rio: nas proximidades do entroncamento da Avenida Quinze de Agosto, Rua Campinas e a foz do córrego do Jardim Leocádia; na altura do número 6.400 dessa mesma via, nas imediações da confluência com a Ponte Radial Norte e a Avenida Comendador Camilo Júlio; na região da Praça Lions, entre o pontilhão da linha férrea (ao lado da antiga Usina Cultural) e a Ponte Francisco Delosso, e sob a Ponte Jornalista Fernando de Neto, no Jardim Leocádia.
Na fase anterior da parceria com o Estado, iniciada em março de 2022, os trabalhos no Rio Sorocaba estiveram concentrados nas proximidades do Clube do Idoso, no bairro de Pinheiros, assim como nas imediações da ponte da Radial Norte, na região do Jardim Brasilândia. Na ocasião, 100 mil metros cúbicos de resíduos foram retirados, incluindo também 20 mil metros cúbicos de sedimentos ao longo de 1,6 km do Córrego Itanguá, na região do Jardim Marli e Jardim Itapemirim, na Zona Oeste, conforme previsto no contrato com o Estado. O volume total removido, naquela ocasião, foi o equivalente ao conteúdo de 8.300 caminhões repletos.
As obras de desassoreamento acontecem em ritmo acelerado em Sorocaba. Somente neste ano, por meio de iniciativa municipal, com recursos próprios, mais de 7 mil metros cúbicos de sedimentos foram retirados do trecho urbano do Rio, entre a Ponte da Rua Padre Madureira e a Usina Cultural. Em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, via Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), cerca de 3 mil metros cúbicos foram retirados, também neste ano, na região da Praça Lions. Desde fevereiro, o serviço também se estende à margem oposta do Rio Sorocaba, com a expectativa de remover aproximadamente 15 mil metros cúbicos de sedimentos, até o final deste semestre.
Resumo:
* Administração do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) atua de forma acelerada para implantar mais três Reservatórios de Detenção de Cheias (RDCs) nos bairros Parque Vitória Régia, Jardim Maria do Carmo e Parque dos Italianos.
* Atualmente, já existem outros três situados nos bairros Parque da Água Vermelha, Jardim Abaeté e Parque Campolim, atuando para prevenir e combater as cheias em Sorocaba.
* A fim de manter o sistema preservado e em condições de funcionamento pleno, o SAAE Sorocaba concluiu, em maio, o desassoreamento da Bacia 2 do RDC do córrego da Água Vermelha. Ao todo, foram removidos mais de 10 mil metros cúbicos (714 caminhões) de sedimentos do local.
* Imediatamente, as máquinas se deslocaram para o RDC Jardim Abaeté, na região do Parque das Águas, onde os serviços do tipo prosseguem. A previsão é de que sejam concluídos até o fim de junho, com a remoção de cerca de 5 mil metros cúbicos (350 caminhões) de resíduos.
* Já, as intervenções de desassoreamento contínuas no Rio Sorocaba, em parceria com o Governo do Estado, concentram-se, atualmente, nas proximidades do Terminal São Paulo. A expectativa é que sejam removidos aproximadamente 11 mil metros cúbicos de sedimentos do rio.
* De novembro de 2023 até o momento, já foram retirados cerca de 55 mil metros cúbicos (3.928 caminhões) de material de quatro locais ao longo do rio.
* Na fase anterior da parceria com o Estado, iniciada em março de 2022, nas proximidades do bairro de Pinheiros, 100 mil metros cúbicos de resíduos foram retirados, incluindo também 20 mil metros cúbicos de sedimentos ao longo de 1,6 km do Córrego Itanguá.
* Obras de desassoreamento acontecem em ritmo acelerado em Sorocaba: somente neste ano, com recursos próprios municipais e em parceria com o Estado, cerca de 10 mil metros cúbicos de sedimentos foram retirados de diferentes trechos próximos à Avenida Dom Aguirre.
* Desde fevereiro, o serviço também se estende à margem oposta do Rio Sorocaba, com a expectativa de remover aproximadamente 15 mil metros cúbicos de sedimentos, até o final deste semestre.
